Para quem deseja atuar no mercado brasileiro de alimentos, seja servido presencialmente ou vendido por aplicativo de delivery, é muito importante saber o custo dos alimentos, como o Rappi Delivery, por exemplo. Afinal de contas, o controle de custos é algo importantíssimo para a gestão financeira de um empreendimento com margem de lucro tão apertada, como é o caso de restaurantes, bares e outros negócios do tipo.
Para se ter uma ideia, o mercado brasileiro é tão concorrido e apertado que 7 em cada 10 restaurantes nacionais estão com tanta dívida no momento, tentando se levantar, pagar suas contas em dia e salvar milhares de empregos no setor. Isso acontece porque há pouca demanda por alimentos no Brasil? Não faça! Aliás, é um dos segmentos mais procurados do país. O problema é que é muito difícil de gerir devido ao custo variável dos pratos e fluxo de caixa pouco amigável (a maioria dos pagamentos são a crédito e demoram dias a chegar às contas da empresa).
Quer entender seus custos em termos de alimentação e gerenciar melhor o seu negócio a partir daí? Então continue lendo o artigo abaixo!
Quanto custa empreender com comida?
O custo de operar alimentos no Brasil é muito variável. Além das mudanças normais do mercado (os preços das matérias-primas variam dia a dia), existem diferenças nos modelos de negócios.
Por exemplo, os restaurantes têm modelos de indústria muito diferentes para a venda de alimentos processados. Portanto, para entender o custo da compra de alimentos, é importante primeiro entender qual é o seu modelo de negócios.
3 exemplos de negócios para empreender com comida
Veja a seguir 3 exemplos que mostram como os custos de operar no mercado de alimentos pode ser diferente com base no seu modelo de negócios.
1. Personal chef
Um chef pessoal é um profissional contratado para cozinhar para a família. No entanto, ele não é um chef no sentido mais tradicional porque não trabalha todos os dias. O que ele cozinha é uma refeição especial, única, que proporciona experiências e recomendações específicas para os diferentes momentos do dia-a-dia de um cliente.
Esse momento pode ser um dia romântico ou uma festa de aniversário… enfim, tanto faz. A ideia é contratar um personal chef para transformar a refeição em algo absolutamente único.
Nesse caso, o custo dos profissionais é mais previsível do que quase qualquer outro modelo de negócio de alimentos no Brasil. Isso porque o cardápio fecha cedo e o profissional sabe exatamente quanto vai custar cada item, se precisa contratar garçom ou auxiliar, etc.
No entanto, são custos maiores também, pois não há margem para comprar insumos em grandes quantidades e nem direto dos fornecedores. A aquisição é feita em supermercados, com preços maiores.
2. Assinatura de alimentação
Os planos de assinatura alimentar são novos, com baixa penetração no mercado nacional, mas prontos para ganhar mais força. Basicamente, o modelo de negócio consiste em enviar uma caixa de alimentos para todos os clientes que se inscreverem no programa.
Idealmente, essa caixa é formada por produtos e ingredientes escolhidos com base em uma dieta específica montada por nutricionistas especializados no assunto. É claro que a dieta não é customizada para cada cliente, mas é montada para conter os nutrientes mais importantes para as pessoas.
No geral, esse é geralmente o modelo de negócios com o menor custo por serviço. Isso porque os planos de assinatura são compostos por milhares, o que dá às empresas muitas vantagens na negociação, incluindo a possibilidade de comprar a granel a preços unitários mais baixos.
3. Restaurantes delivery e presenciais
Por fim, é importante levar em consideração a diferença de custos entre os restaurantes presenciais e aqueles que são puramente de delivery, usando dark kitchens como base de operações. Aliás, essa já é a primeira diferença: é muito mais barato ter apenas uma dark kitchen do que um espaço completo com atendimento presencial.
Além disso, o cardápio do delivery está mais ágil, organizado e limitado para orientar os consumidores para compras mais vantajosas para a empresa. Assim, o custo por prato é menor.
Sirva pessoalmente e custa mais por prato. Além da menor flexibilidade no fornecimento de ingredientes, há custos estruturais (aluguel, energia, etc.) e mão de obra (cozinheiros, garçons) a serem cumpridos.
Agora que você viu como os diferentes modelos de negócios da região têm realidades diferentes, você percebeu a importância de entender o custo dos alimentos no Brasil. Conhecer seus custos é fundamental para controlar suas margens de lucro e ter margem estratégica para atuar no mercado, principalmente no que diz respeito a mudanças na demanda, preços de insumos e outros fatores que afetam sua posição financeira.
Gostou das nossas dicas? Então comente abaixo dizendo qual modelo de negócio você quer aplicar na sua empresa!