O uso da telemedicina já mostrou sua importância diversas vezes ao longo do tempo. No entanto, seu valor aumentou ainda mais durante a pandemia.
Isso porque o evento Covid-19 acelerou muito a transformação do nosso meio ambiente e hábitos sociais.
Uma empresa de comunicações chamada Sinch realizou uma pesquisa com mais de 2.000 pessoas em 40 países.
O estudo mostrou que 38% da amostra global utilizou telemedicina durante a pandemia.
Os lugares que mais aderiram foram Índia, Estados Unidos e Brasil. Isso mostra a importância dela. Abaixo, mostraremos mais sobre essa ferramenta.
Uso da telemedicina durante a pandemia
No Brasil, praticamente a maioria da população que ainda não utilizou a telemedicina se deve à falta de oportunidade, pois os planos de saúde não oferecem essa opção.
A pandemia mostrou aspectos da vida que muitas pessoas desconhecem, como repensar seus hábitos de longa data.
Cerca de 58% dos entrevistados da pesquisa Sinch evitariam multidões, 52% evitariam viagens desnecessárias e 49% fariam compras online com mais frequência.
Além disso, a pesquisa mostrou que o uso da tecnologia para cuidar da saúde varia de país para país.
No Brasil, por exemplo, é muito comum o uso de canais digitais para marcar consultas, confirmar consultas e realizar avaliações médicas. Até mesmo clínicas e hospitais usam estes canais para otimizar seu processo, como é o caso da telerradiologia.
Várias pessoas também foram alertadas por mensagens sobre casos de covid perto de onde moram.
Muitas pessoas acreditam que a telemedicina é algo novo que se desenvolveu por conta da pandemia.
De fato, a ocorrência da Covid aumentou e deu mais foco em seu uso, no entanto, essa já é uma ferramenta antiga de trabalho.
Regras sobre o uso da telemedicina
A ferramenta não é nova, mas é usada de forma diferente. Isso ocorre porque quaisquer atividades médicas remotas são proibidas.
No entanto, é uma das opções para a prestação de cuidados de saúde à população em caso de necessidade.
Portanto, é aprovado o uso da telemedicina para prestar os seguintes serviços:
- Assistência;
- Pesquisa;
- Prevenção de doenças;
- Lesões;
- Promoção de saúde;
- Emissão de laudos a distância.
Antes, era liberado o uso da ferramenta apenas para assistência, educação e pesquisa.
Mas hoje em dia, ela já pode ser bastante útil para exercer teleconsulta, telediagnóstico e telecirurgia.
Num período em que as aglomerações precisam ser evitadas, ela é um caminho a se percorrer.
Uso da telemedicina no Brasil
Uma pesquisa realizada pelo Capterra mostrou que 55% dos pacientes brasileiros já utilizaram essa modalidade.
Esse número representa 6 em cada 10 pessoas no país. O estudo teve como objetivo compreender a relação entre a adoção da teleconsulta e a percepção dos pacientes sobre a eficácia da teleterapia.
Ouviu cerca de mil pessoas em 2020. A conclusão disso é que a telemedicina não apenas se tornou popular, mas também uma preferência.
Cerca de 46% disseram que gostariam de continuar usando esses serviços mesmo após o término da pandemia.
A adesão a esse tipo de atendimento também se deve ao medo de exposição e contrair o vírus. Então isso acaba sendo um serviço mais seguro.
Outro fator que faz com que as pessoas utilizem mais esse método é sua rapidez e praticidade.
O futuro da telemedicina
Os avanços tecnológicos fizeram com que diversas empresas surgissem. Assim, essas novas empresas podem acabar ditando a direção que a telemedicina tomará no país.
Isso porque essas novas empresas estão fazendo muitos investimentos na área. Ou seja, a tendência é que esse tipo de serviço só cresça.
Um dos fatores que mais se destacam e que as pessoas mais gostam ao adotarem esse método, são:
- Tratamento de qualquer lugar;
- Menos risco de se contaminar;
- Qualidade no tratamento;
- Mais otimização do serviço.
A maioria das pessoas que tem acesso a serviços remotos são aquelas com plano de saúde.
Cerca de 37% dos entrevistados do estudo Capterra não tinham acesso à telessaúde porque não tinham planos.
No entanto, isso mudou com a adição do TeleSUS, que oferece atendimento remoto no setor público de saúde.
Portanto, pacientes com sintomas de coronavírus podem ser atendidos via chat e ligações telefônicas.
Ainda não temos uma estrutura sólida para engajar a população do sistema público.
Isso porque o desenvolvimento do setor depende do investimento público, o que acaba por levar a um impasse no desenvolvimento do modelo.
Porém, um fato é que a busca pelo termo telemedicina tem crescido bastante nos últimos 5 anos e a tendência é subir cada vez mais.
Isso porque a pandemia trouxe todo um novo modo de viver e utilizar as coisas.
Vantagens no uso da telemedicina
Como muitos lugares precisam se adaptar aos serviços online, a área médica não é exceção.
No entanto, percebe-se que a adoção dessa nova prática traz otimização não só para a vida dos profissionais, mas também para a vida dos pacientes.
Essa otimização torna as tarefas cotidianas mais ágeis e também torna os processos mais confortáveis.
Os pacientes não precisam viajar, e os médicos não precisam se apressar para cuidar de várias pessoas.
Isso porque o sistema já mantém tudo organizado para que as coisas aconteçam com mais rapidez e eficiência.
Proporcionando assim bons resultados para ambas as partes e melhor cumprimento de tais serviços.
Conclusão
Por fim, vimos um pouco do que a telessaúde tem a oferecer durante essa pandemia e como ela pode desempenhar um papel no dia-a-dia de todos.
Para quem é mais difícil de atender, o atendimento é muito bom.
A tarefa agora é tornar isso uma rotina que as pessoas possam aproveitar fora da pandemia.
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