A inflação sempre assolou muitos brasileiros, afinal, quanto maior a inflação, mais caro será o produto. O seguinte ajudará você a se preparar para o próximo semestre em 2021. Veja tudo sobre inflação e descubra porque a inflação aumentou!
Ao entrarmos no segundo semestre de 2021, as dúvidas permanecem. Como será a inflação nos últimos meses do ano? O IPEA (Instituto de Economia Aplicada) estima a inflação com base nos dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
De antemão, as análises do Ipea, projetaram um aumento de 5,3% de inflação para o encerramento do ano de 2021, diferente do 1º semestre que encerrou com o índice em 4,6%. Vale ressaltar que mesmo com aumentos, os fundos de previdência privada, quase sempre estão abaixo da inflação.
Essa previsão de 5,3 por cento pode subir para 5,8 por cento no segundo semestre do ano, segundo o banco central.
“No entanto, as projeções apontam para inflação mais baixa na segunda metade do período de 12 meses, já que a deflação (tornando a base de comparação mais baixa) nos primeiros meses da pandemia de 2020, e na segunda metade do ano, a inflação acelera significativamente base de comparação. Comparação”, carta de emergência emitida pelo IPEA.
Os aumentos dos preços dos alimentos, que já ocorreram regularmente, permanecerão em 5,0%. Por outro lado, o INPC deve aumentar e saltar de 4,3% para 4,7% em 2021.
Entenda o que é inflação
Como todos sabemos, a inflação indica um aumento no preço de um produto. Mostra o que será acrescentado com as diferentes categorias de serviços que os brasileiros consideram importantes. No entanto, não é apenas responsável pelo aumento, mas também existe quando o valor diminui. Algumas razões podem ser características do aumento da inflação. Confira abaixo:
Alta demanda
Se o número de pessoas que procuram o mesmo produto/serviço aumentar rapidamente, será necessário aumentar a produção para evitar desabastecimento. Quando isso acontece, os preços tendem a subir, fazendo com que a inflação suba.
Alto custo
Quando o custo por produção de um determinado produto aumenta, a inflação também sofre mudanças.
Diminuição das taxas de juros
Quando o banco central decide baixar a taxa Selic, sua receita de poupança tende a diminuir e o empréstimo se deprecia, ficando mais barato. Quando isso acontece por um longo período de tempo, cria um aumento na demanda, o que também leva a um aumento na inflação.
Além disso, há uma cesta de produtos e serviços. Essa cesta nada mais é do que categorias que refletem os hábitos de consumo da população. Essas categorias são divididas em:
- Alimentação;
- Moradia;
- Vestuário;
- Transporte;
- Saúde;
- Gastos pessoais;
- Educação e lazer.
Sendo assim, se a inflação aumentar em determinado mês, esse aumento será repassado para os itens de cada categoria listada acima.
Veja quais as razões de existir aumento da inflação
As razões para este aumento são múltiplas. Confira o que disse o professor de economia da Unicamp Pedro Rossi ao portal G1.
“A inflação pode ter razões monetárias (o governo imprime dinheiro), pode ter razões psicológicas (agentes ajustam os preços porque pensam que outros também o farão) ou pode haver razões reais (descompasso entre oferta e demanda de bens e serviços).”
A partir disso, é possível elencar alguns dos principais motivos pelos quais a inflação cresceu tão rapidamente. Olhar!
Custos de produção
Sempre que os insumos para produzir determinado produto aumentam, esse valor é repassado ao consumidor pelo preço final. É comum que alguns itens básicos como arroz, feijão, etc. aumentem ou diminuam ao longo de alguns dias.
Gastos públicos
A emissão do dinheiro é de responsabilidade dos governos. Quando ocorre a impressão de mais papel moeda, os preços sobem. Isso acontece com frequência, pois os gastos estão sendo maiores do que o dinheiro impresso em circulação.
Falta de mercadoria
Este pode ser considerado o principal fator por trás do aumento da inflação. Quando a mercadoria está em falta, o consumidor está disposto a pagar qualquer quantia necessária para obter o que deseja.
É importante lembrar que o valor nem sempre tende a aumentar. A deflação, ao contrário da inflação, faz com que os preços caiam.
O que é deflação?
Como mencionado anteriormente, a deflação faz com que os preços caiam, ao contrário da inflação que faz com que os preços subam. A causa da deflação tem a ver com uma oferta maior de demanda menor, ou seja, há um produto disponível, mas não há demanda para comprar o mesmo produto.
A preocupação é boa quando a deflação acontece, afinal, pode ser um sinal de que a economia do país está com baixo desempenho. Essa preocupação deve surgir se o período de queda de preços for constante. Isso leva a uma desaceleração da economia à medida que os negócios param e o dinheiro não circula como deveria.
Assim como a inflação, a deflação pode ser prejudicial para a economia geral de um país.
Projeção da inflação a longo prazo
O banco central previu as taxas de inflação para 2022 e 2023 com base na taxa Sellik e na taxa bancária. Os valores podem ficar entre 3,3% e 3,5%. Ainda na projeção, a estimativa do IPCA foi de 3,5% no mesmo ano.
Mesmo que isso pareça uma coisa ruim, a inflação é a principal responsabilidade da economia do país. Se está sob controle, significa que o país também está. A meta de inflação é uma maneira segura de evitar uma desaceleração econômica.